HISTÓRIA E FILOSOFIA

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A VERDADE E SUAS VESTES

"Em um ponto o ódio é mais inteligente que o amor: o ódio é capaz de ver o lado bom da pessoa odiada, e o amor é incapaz de ver o lado mau da pessoa amada."
Giovanni Papini (1881-1956)


Vamos acompanhar a lógica de um pequeno texto desse grandioso escritor italiano sobre o que ele diz da verdade que os homens defendem tanto por vários motivos que, às vezes, nem sempre desejam ouvir, como o próprio Giovanni Papini diz:

 "o homem deseja e odeia a verdade." Agora até que ponto o homem odeia e deseja? Ele diz: "Quer mentir aos outros- quer que o enganem (prefere a ficção à realidade), mas por outro lado receia o engano, quer o fundo das coisas, o verdadeiro verdadeiro, etc.
Somente a razão conduz à verdade. Mas só os fanáticos, os visionários e os iluminados fazem as coisas grandiosas, mudanças, descobertas. A verdade, de tanto se tornar necessária, conduz à secura, à dúvida, à inércia - à morte.
É muito natural que os homens odeiem aqueles que dizem ou tentam dizer a verdade. A verdade é triste (dizia Renan) - mas, com maior frequência, é horrível, temível, anti-social. Destrói as ilusões, os afetos. Os homens defendem-se como podem. Isto é, defendem a sua pequena vida, apenas suportável à força de compromissos, de embustes, de ficções, etc. Não querem sofrer, não querem ser heróis. Rejeição do heroísmo-mentira.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

RENÚNCIA DO PAPA É ESTRATÉGIA DO CLERO PARA CONVOCAÇÃO DE CONCÍLIO ECUMÊNICO

Os rumos e novas mudanças da Santa Sé já foi anunciado. Bento XVI recolhe-se e o clero de cardeais elegerá um papa americano pela primeira vez na história da Igreja

É perceptível para qualquer pessoa, mesmo pouco entendedor, que a Igreja Católica possa está vivendo um momento difícil na sua história. Particularmente, minha opinião que expressarei sobre esse fato possa ser um devaneio criativo, mas que num certo ponto tem lá seus sentidos e mesmo que pareçam absurdos só o tempo dará sua confirmação de tais possíveis "quimeras".
A renúncia do papa Bento XVI pode ser entendido como uma estratégia para a preparação de mudanças no seio da Igreja. Longe de convocar um concílio ecumênico, sua maneira de decidir como fazer mudanças que decidirão novas posturas num mundo tão dinâmico, pode está tomando uma nova roupagem. 
A renúncia de um papa centraliza as atenções apenas num fato. Com isso, deixa o clero atuar de maneira mais centralizado nos problemas. Claro que não se trata de uma mentira do papa para poder juntar-se aos cardeais e decidirem os novos rumos da Igreja. Mas lembrem-se do conclave para eleição do papa João XXIII (1958-1963)? A intenção dos cardeais naquele momento era que deveria ser um papa que continuasse o legado de Pio XII (1939-1953), e no entanto, o que surgiu foi um líder que convocasse em pouco tempo um dos concílios que mudaria muita coisa na Igreja, ou seja, o Concílio Vaticano II. Aliás, este foi decisivo para a configuração da Igreja no pós-guerra. Atualmente, sabe-se que é de extrema urgência novas mudanças na postura de Igreja diante dos acontecimentos num mundo tão tecnológico e científico. Com isso, será mais do que urgente a eleição de um para americano para termos uma ideia clara que as mudanças podem sim serem radicais. 
Por tanto, a Igreja elegerá um papa americano que correspondam ao desejo da maioria do grupo de cardiais. Com Ratzinger não foi possível, agora é hora de decidirem por uma continuação sem mudanças ou permanência e mudanças radicais.