HISTÓRIA E FILOSOFIA

domingo, 29 de dezembro de 2013

CID GOMES CONHECE BEM O MARKETING PESSOAL

"Quem quer dar aula, faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado"

Cid Gomes


Isso é comum entre os grandes líderes de fazerem esse tipo de marketing pessoal. Até os grandes generais do passado fariam o que o governador Cid Gomes fez. O imperador Júlio César, em algumas ocasiões, afiava as espadas dos soldados. Em algumas de suas batalhas, o próprio imperador estava no meio do conflito misturado com seus combatentes ao ponto de os inimigos nem imaginar que se tratava do próprio general romano. O imperador Augusto César fazia questão que seus escultores o retratasse vestido de patrício mas com os pés descalços. Até mesmo Alexandre, o Grande, fazia trabalhos braçais junto aos seus liderados de forma a ganhar o carisma de suas tropas.

"Se perguntássemos ao governador por que ele fez o que fez (mergulhar no tanque para resolver um problema). Será que responderia com um trocadilho daqueles de Jânio Quadros, "Fí-lo por que quí-lo"?

Sabemos de fato que o ato físico do governador de tentar resolver um problema técnico seria inútil diante de sua falta de habilidade e a gravidade do problema. É por isso que existe os aptos a fazerem o serviço braçal que, aliás, é digno de sabedoria fazer na prática aquilo que se prega na teoria. A força de um líder está na deliberação. A tomada de decisão certa e uma ordem dada, seria bem mais eficaz do que um mergulho para apertar um parafuso naquela ocasião. Mas isso faz parte do jogo. A propaganda, o fetiche, são ferramentas indispensáveis para qualquer líder que queira manter sua imagem de um homem "cheio de prontidão".

A princesa Diana também sabia como fazer propaganda. Em 1997 caminha por um campo minado na Angola.
A irreverência das letras musicais do cantor Bezerra da Silva trata bem o perfil desses tipos de propaganda. Uma delas é o "Candidato caô caô". Veja algumas frases:

"Ele subiu o morro sem gravata, 
dizendo que gostava da raça, 
foi lá na tendinha bebeu cachaça, 
até bagulho fumou, 
entrou no meu barracão 

E lá usou lata de goiabada como prato, 
eu logo percebi é mais um candidato 
para a próxima eleição."




















quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

TEMPO E DINHEIRO E OS DITOS POPULARES

Pilatos popularizou uma das frases mais conhecidas do nosso cotidiano. No julgamento de Jesus, para sair sem culpa da injustiça que estava a ponto de cometer e pressionado para condená-lo lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isto." Mt 27:24. Uma maneira inteligente pra não dizer covarde de dizer "não tenho nada a ver com isso. Se virem!".

Como disse Nietzsche "há homens que nascem póstumos". E foi essa mesma sentença que se popularizou entre nós ao ponto de ninguém tentar contestá-la. Talvez pela força de sua veracidade ou pelo fato de que a maioria das pessoas nem param pra pensar nos chamados "ditos populares". De fato, existe máximas que caem no gosto popular e, sem saber o povão, foram ditas por grandes pensadores. Mas voltando à frase citada, e como dizemos no Nordeste, "tem gente que nasce morto", é bom que os "corajosos" de plantão reflitam sobre isso. Mais um ano está acabando e outro está chegando e as perguntas ficam: o que fazer de novo? O que não foi realizado? O que podemos fazer para que algo pensado saia da ideia e se torne um ideal? Aliás, você tem um ídolo ou um ideal? É certo que na teoria somos capazes de tudo, mas na prática...

Já passamos do momento de percebermos que o mais importante das nossas sensações biológicas foi o tempo. Digo isso por que no passado era necessário ter tempo para viver mais. Era preciso ter tempo para prolongar a vida; o homem idoso era o que tinha mais respeito, ser velho era ser sábio e assim por diante. Hoje é preciso ter dinheiro. Quem tem dinheiro tem o tempo. Falando nisso, lembra de uma expressão popular de que "tempo é dinheiro"? Percebam que agora é o contrário? Ou seja, dinheiro é tempo. Um prisioneiro tem tempo, mas se não tiver dinheiro... Já o prisioneiro se tiver dinheiro nem prisão ele terá.   

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O TEMPO NOSSO DE CADA DIA

"Nobres e retos. Ai do homem; quão ingrato é! De que Ele o criou? De uma gota de esperma; Ele o criou e o modelou (em seguida). Então, suavizou-lhe o caminho, depois o fez morrer e o sepultou; e, por fim, quando Lhe aprouver, ressucitá-lo-á."

                                                                                        Alcorão   80ª surata 16-22

É preciso ver as coisas sempre por outro ângulo. Há casos que existe e exige apenas um foco. Quando por exemplo, tentamos ligar o interruptor de uma lâmpada. Nesse caso, sabemos que não há outra maneira. Mas quando tratamos de decidir sobre uma questão ética, podemos encontrar inúmeras maneira que pensamos está correta e daí optarmos pela mais adequada. Hoje está cada vez mais difícil tomar a decisão correta. Um grande fator causador dessa dificuldade é o tempo. Nele estamos cada vez mais limitados por conta da sofisticação dos meios tecnológicos. As vezes nos tornamos até inconsequentes sem sermos de fato. Como dizia Mário Quintana o tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo... Por tanto meus amigos, não se apressem em buscar mais questões para resolvê-las, ou seja, mais problemas para solucionar num mundo cada vez menor para se pensar.