HISTÓRIA E FILOSOFIA

quarta-feira, 19 de março de 2014

O CONGRESSO ESTÁ PRESTES A VOTAR O MARCO CIVIL DA INTERNET: ONDE ESTÁ A ATENÇÃO DO BRASILEIRO?

"O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário"
Sêneca


A questão em pauta no momento nos noticiários é a votação pelo Congresso Nacional do Marco Civil da Internet. Só no Google existe aproximadamente 3,41 milhões de registros falando desse assunto dado a importância do tema.

Diante de tanta repercussão nos noticiários da web, ainda há pouca discussão nos meios de comunicação mais convencionais, ou seja, rádio e TV. Mas a pergunta é: quem de fato está entendendo ou sabe do que se trata? O que isso pode influenciar, a partir da aprovação do projeto de lei 2.126, que define regras, direitos e deveres dos usuários e fornecedores de serviços a fazerem o uso de tais recursos disponibilizados na internet? A questão é complexa como toda lei regulamentada, que ao invés de tornar mais simples o cotidiano, complica-o desde sua interpretação até à sua aplicabilidade.

No Brasil não há um acompanhamento das ações dos representantes pelos seus representados. Existe apenas um breve encontro periódico de quatro em quatro anos que ultimamente está mais aguardado pelo eleitor do que para o eleito. O Marco Civil da Internet é apenas um de tantos outros projetos de leis que tramitam pelo CN à revelia de uma população que tem ao seu dispor uma mescla de recursos para obter informações de seus interesses. Porém, o que mais se ouve ao perguntarmos a qualquer pessoa sobre uma ação de um político, o que obtemos não é uma resposta consciente, e sim, uma contundente crítica que cada eleitor faz a quem ele mesmo elegeu. Somos entendedores de política à la brasileira, mas a política com "P" essa é estranha aos ouvidos de quem é alienado.

Hoje não faz sentido protestos ideológicos nas ruas. A enfermidade causada pela corrupção e impunidade, expressa-se na violência de pequenos grupos de baderneiros que se aproveitam de um descontentamento político e transformam a ordem em caos. A solução está na educação, no rigor da lei e numa profunda modificação do sistema político perpassando por toda a esfera jurídica. Quando digo que a solução está na educação, é de fato modificar toda estrutura de ensino começando pela inserção de novas disciplinas, tais como, Educação Financeira, Educação no Trânsito, e principalmente, História do Comportamento Social dos últimos 25 anos. Esta última, diferente de História do Brasil, História do Período Colonial, História Geral, etc. é de fundamental importância para a compreensão do comportamento atual e para uma reflexão do indivíduo que o leve a agir no presente de forma a deixar um legado para gerações vindouras.

Em virtude do que foi mencionado, é de fato entendido que assuntos importantes tratados no CN, não tenham ainda tanta credibilidade. Somente com uma cultura implantada por uma educação fora do modelo atual, a saber, as novas disciplinas propostas aqui é que podemos, a longo prazo, ter mudanças que garantam retorno positivo.

A ÉTICA NAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS BANCÁRIAS

"Nas relações profissionais bancárias, o que se tem visto é uma forte tendência das instituições financeiras investirem em seus colaboradores em estudos com elementos éticos mediante treinamentos."


É cada vez mais acentuado e valorizado a ética em todos os segmentos da sociedade. Desde os gregos na Antiguidade passando pela Idade Moderna até aos dias de hoje, a ética tem seu lugar de grande importância, principalmente nas relações humanas, inclusive hoje nas profissões bancárias.

Se até pouco tempo este era assunto restrito aos estudos acadêmicos onde apenas a teoria tinha um valor artificial, hoje sua praticidade é a que mais importa visto que a ética atua no comportamento humano. Assim, seu valor aumenta e se reflete na conduta do profissional que está cada vez mais, pela sua condição de trabalho, voltado para um bom relacionamento entre atendente e cliente. 

Nas relações profissionais bancárias, o que se tem visto é uma forte tendência das instituições financeiras investirem em seus colaboradores em estudos com elementos éticos mediante treinamentos. Até porque existem princípios éticos que são previstos no artigo 37 da nossa constituição, ou seja, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que, além se serem direcionados ao servidor público, trona-se de certa maneira universal do ponto de vista das relações humanas. Boa parte das instituições financeiras têm como referência esses princípios, assim, o funcionário bancário tem sua obrigação de praticá-los.

O bom relacionamento de um profissional bancário, tem que atender as expectativas dos clientes, onde o serviço que aquele presta a este não é algo tangível, mas, perecível e modificável. Por isso o diálogo, a postura, a empatia, etc. são elementos externos que devem ser apresentado de forma espontânea e verdadeira na hora de atender aos clientes. Assim, a relação profissional pode se tornar algo prazeroso e produtivo visando um melhor conforto e segurança para quem precisa do serviço.  

Enfim, o valor da ética conduz necessariamente ao bom relacionamento profissional. Nos bancos isto deve ser mais acentuado já que os profissionais sempre terão contato pessoal com uma variedade de clientes onde estes apresentam maneiras, costumes e comportamentos diversos. Assim, a ética promove uma boa relação profissional que conduzirá a uma satisfação da clientela.