HISTÓRIA E FILOSOFIA

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O RACIONAMENTO DE ÁGUA: UM INDÍCIO PARA O SURGIMENTO DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA

     De tantos recursos naturais disponíveis no planeta um dos mais importantes para a sobrevivência de qualquer ser vivo é a água. No entanto, ao contrário do que se pensa, esse elemento não é tão abundante se levarmos em consideração sua qualidade e disponibilidade para o uso doméstico. Sabemos, porém, que racionamentos de água estão a cada dia mais frequentes e fazendo parte do cotidiano das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos brasileiros. Diante disso, percebe-se um forte indício para que uma nova consciência apareça, modificando, assim, o comportamento das pessoas. 
      A nova configuração manifestada atualmente está além do racionamento em si, é mais do que isso, é uma nova consciência em relação a um bem físico e de fundamental importância para todos nós. A água, desde os tempos mais remotos da civilização humana, sempre foi um fator modificador do comportamento humano. Entretanto, sua escassez produz calamidades proporcional aos avanços tecnológicos gerados pela busca desse líquido precioso e que ao mesmo tempo serve de dispositivo para a evolução da ciência.
      Diante de tudo isso, portanto, o indício de uma nova consciência está evidente e ganha força ainda mais na atualidade. Novas tecnologias estão sendo pensadas e outros comportamentos em relação ao uso racional ganha força para surgir uma nova consciência. Passamos do petróleo para a água assim como a expressão "mudar da água para o vinho" significa mudar radicalmente para uma nova consciência.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

OS DESAFIOS E AS OPORTUNIDADES DE UM BANCO NO DESENVOLVIMENTO DA SUSTENTABILIDADE

     
"Alguns bancos, por exemplo, poderiam financiar grandes indústrias do agronegócio, em troca de atividades de reflorestamento em áreas devastadas que deixaram de ser útil para o pasto de animais."

     Sabe-se que atualmente há uma grande preocupação pela busca da preservação dos recursos naturais do planeta. Dentre tantos segmentos do mundo corporativo que compartilham desse sentimento, encontramos os bancos que ultimamente vêm aderindo fortemente em campanhas publicitárias sobre o desenvolvimento sustentável. 

     Se a busca pela preservação do meio-ambiente, hoje, tornou-se um desafio para a maioria das indústrias, então os bancos têm suas dificuldades ainda mais acentuadas. No Brasil, essas instituições financeiras estão cada vez mais se empenhando para encontrar oportunidades e vencer os desafios na busca pela sustentabilidade. Um desses desafios, ironicamente, é por se tratarem de empresas que não utilizam recursos naturais para produzir, pois o que elas "produzem" são números que representam um capital financeiro. Sendo assim, há poucas opções visíveis que possam demonstrar uma atuação efetiva na preservação de recursos naturais.

     De outra forma, das tantas oportunidades em que o mercado financeiro pode contribuir nessa luta, podemos citar a criação de fundos para o combate ao desmatamento de florestas subsidiados por bancos privados. Alguns bancos, por exemplo, poderiam financiar grandes indústrias do agronegócio, em troca de atividades de reflorestamento em áreas devastadas que deixaram de ser útil para o pasto de animais. 

     Além de parcerias com empresas, outra oportunidade seria reduzir os percentuais nos financiamentos das transações entre a aquisição de equipamentos e o lucro do banco. Com isso, parte desses bônus poderiam ser direcionados para essas ações. Dessa forma, além da instituição cooperar na manutenção dos recursos naturais, ainda teria como garantia o fortalecimento de sua marca, demonstrando, assim, que não estaria preocupada apenas com o lucro, mas também com o futuro do planeta.

     Entre desafios e oportunidades, portanto, para que um banco possa contribuir no desenvolvimento sustentável, a melhor forma é superar esses desafios com parcerias em empresas que trabalham utilizando os recursos naturais. Mesmo com poucas opções de atuação em sustentabilidade, ainda assim, um banco pode trabalhar seu capital financeiro ajudando na preservação da natureza, e, consequentemente, ajudando a fortalecer a qualidade de vida na sociedade.