![]() |
"Não há nada de tão absurdo que não saia da boca de algum filósofo." |
Cícero, advogado, orador e escritor romano, assassinado no ano de 43 a.C., há mais de dois mil anos atrás, provavelmente foi o maior Mestre de Civismo que o Ocidente conheceu. Além de celebrizar-se como personalidade enérgica, infatigável, capaz de eletrizar as multidões com seus discursos, concentrou toda sua imensa atividade intelectual em promover o amor à pátria, promover a decência e a servir à República Romana. Desde aquela época, seus ideais e seus textos foram lidos das mais diversas formas para promover a cidadania e o engajamento dos homens qualificados nos assuntos públicos.
![]() |
"Para muitas pessoas, os filósofos são noctívagos inoportunos que as perturbam durante o sono." |
Em 1814, Schopenhauer rompeu definitivamente com a família e quatro anos depois concluiu sua principal obra, O Mundo como Vontade e Representação. Em 1819, o livro foi publicado, mas um ano e meio após haviam sido vendidos apenas cerca de 100 exemplares. A crítica também não foi favorável à obra.
Durante os anos de 1818 e 1819, Schopenhauer passou uma temporada na Itália: ao voltar, sua situação econômica não era das melhores. Solicitou então um posto de monitor na Universidade de Berlim, valendo-se de seu título de doutor e passando por uma prova que consistia numa conferência. Admitido em 1820, encarregou-se de um curso intitulado A Filosofia Inteira, ou O Ensino do Mundo e do Espírito Humano. O título do curso devia-se, provavelmente, a Hegel (1770-1831), que na época era um dos mais reputados professores da Universidade de Berlim. Tentando competir com Hegel, Schopenhauer escolheu o mesmo horário utilizado pelo rival, mas a tentativa redundou em fracasso completo: apenas quatro ouvintes assistiam a suas aulas. Ao fim de um semestre, renunciou à universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário