HISTÓRIA E FILOSOFIA

domingo, 10 de julho de 2011

SUDÃO DO SUL - O MAIS RECENTE PAÍS DO MUNDO

O Sudão do Sul é o mais recente país do mundo. Sua independência ocorreu no dia 09 de Julho de 2011. O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe. Este acordo pôs fim a 21 anos de guerra civil entre o norte e o sul. O conflito, que causou mais de 2 milhões de mortos, começou em 1983 quando o Governo de Cartum impôs a "sharia" ou lei islâmica em todo o país, incluindo o sul, de maioria animista e cristã.

Com o nascimento do Sudão do Sul, o Sudão deixa de ser o maior país africano. Quem ocupa essa posição agora é a Argélia, que também se torna o 10º maior país do mundo. O Sudão, que anteriormente ocupava esse lugar, agora é o 16º. A ONU possuía 192 países membros. Assim, o número 192 passa para 193 e é usado freqüentemente para representar o número dos países no mundo. Embora este número represente quase todos os países no mundo, há ainda dois países independentes, a cidade de Vaticano e Kosovo, que não são membros do ONU.

DADOS BÁSICOS
SUPERFÍCIE: 640 mil quilômetros quadrados.
CAPITAL: Juba.
IDIOMAS: Árabe (oficial), inglês e dezenas de línguas indígenas (não oficiais).
RELIGIÃO: Cristã católica, protestante, anglicana e religiões animistas africanas.
FORMA DE GOVERNO: Na atualidade Sudão do Sul tem uma Constituição provisória, a mesma que seu vizinho do norte, à espera que uma equipe técnica elabore uma nova Carta Magna também temporária, que deverá ser aprovada pelo Parlamento.

A África é o terceiro maior continente do mundo – ficando atrás da Ásia e da América. Grande parte de sua população de quase um bilhão de habitantes sofre com a miséria, as doenças – principalmente a Aids – e as guerras-civis que são freqüentes no continente. Por ser o terceiro continente mais extenso do mundo, a África apresenta uma grande variedade de paisagens naturais e patrimônios históricos. A diversidade não pára por aí: culturas, religiões e etnias distintas ajudam a tornar o continente ainda mais interessante para os turistas.

COMENTÁRIO DESTE BLOG
"A África nunca foi considera pelas nações ricas como um continente rico e  promissor. Era e ainda  é um laboratório de pesquisas de doenças raras que promovem a cura sem depois ter acesso a esses resultados."

Vamos ver esta questão do ponto de vista bem realista: a África ainda sofre os efeitos das duas últimas Guerras Mundiais. No passado, sofreu espoliações de nações ricas que, extraíram seus recursos naturais para atender suas indústrias e enriquecer economias dos EUA, França, Inglaterra,etc. A ONU, que deveria promover a paz, é apenas um órgão para justificação e fazer com que os países exploradores tenham suas desculpas explicadas de um passado de destruição. Vários territórios na década de 60 tornaram-se independentes não por que esses países conquistaram tal independência, mas por que não havia mais nada o que se retirar. Sobrou o petróleo. Agora, alguns países africanos é visto por potências como os EUA como um potencial abastecedor desse ouro negro. A Nigéria é um exemplo de país que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Mesmo assim é um país de extrema pobreza. Na verdade, nenhum país está preocupado com pobreza de outros, salvo algumas exceções que não podem fazer muito. A África ainda é um país que fornece matéria-prima industrial que os países ricos extrai a riqueza para depois vender seus produtos com alto custo. Atualmente, a África é um dos maiores fornecedores de material para pesquisas sobre doenças raras. Grupos de infectologistas e pesquisas de países ricos promovem coletas de vírus raros, para desenvolver a cura que posteriormente os países africanos nem mesmo tem acesso aos mais simples diagnósticos de doenças simples.