HISTÓRIA E FILOSOFIA

domingo, 2 de novembro de 2014

TEMPO E DINHEIRO: UMA SÍNTESE PERFEITA ENTRE O ABSTRATO E O CONCRETO

"Não nos tornamos ricos graças ao que ganhamos, mas com o que não gastamos."

Henri Ford 

Tempo e dinheiro são dois recursos importantíssimos para o bem-estar de um indivíduo no mundo social. O dinheiro é algo concreto, o tempo, abstrato. De tudo o que o homem criou ao longo de sua evolução racional a combinação entre dinheiro e tempo é a mais perfeita síntese formulada, de um lado, pelo homem, um ser finito em sua existência terrena, do outro, pela natureza ou Providência Divina como alguns chamam a origem de tudo.

A perfeita harmonia entre os dois conceitos dá origem a outro muito cobiçado pelos agentes da humanidade: é o poder. O homem agindo na vida social nem sempre procura pelo dinheiro, e sim, pelo o poder. Alexandre quando conquistou a Ásia não foi pelo dinheiro. Hitler invadiu a Polônia também não foi pelo mesmo motivo, e nem mesmo Napoleão queria ser dono da Europa pela cobiçada moeda. Na verdade, o poder é o grande catalisador do mundo. É através dele que giram quase todas as ideias, e que são aplicadas no mundo concreto, das quais muitas enobrecem ou desqualificam o homem. Dependendo de sua postura e atitude diante do poder, o homem mostra o que realmente ele é, e o tanto quanto ele se preocupa com o próximo. Aliás, preocupar-se com o outro, em muitos casos, são atitudes de grandes líderes que detinham ou detêm o poder nos dias de hoje. Isso não é pela preocupação de fato com o próximo, mas no fundo o que está em jogo é a sua posição e permanência no poder.

Mas nem tudo é macabro. As coisas boas têm seu lugar no seio da humanidade. Enquanto uns são vilões, outros são heróis e é assim que o mundo é construído. Nessa constante batalha pela vida e um lugar ao sol, muitas vidas são desperdiçadas, enquanto outras são reconstruídas. Diante disso tudo, só resta-nos saber até onde iremos parar e quais as decisões mais certas a serem tomadas para nos precaver das mazelas existentes pelo egoísmo humano ou absorver as boas dádivas realizadas por espíritos nobres.