Esta pintura (cerca 1872) de John Gast chamada Progresso Americano é uma representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada como Colúmbia, (uma personificação dos Estados Unidos do século XIX) carregando a luz da "civilização" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabos telégrafo por onde passa. Há também Índios Americanos e animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem. |
Sempre existiram duas forças principais na natureza que basicamente podemos distingui-las e separá-las facilmente por seus antagonismos distintos, por exemplo, positivo-negativo, bem-mal, vida-morte, sim-não, oculto-revelado, etc. Em todos os sentidos essas duas definições ou direções, são claras e distintas. Mas quando tratamos de poder político e econômico? Podemos ter essa distinção efetivamente verificável? Uma nação por exemplo, pode ser uma dessas forças? Pode existir apenas duas nações no mundo que controlam o resto? Bom, ao olharmos para o passado podemos dizer que sempre foi assim. Na Antiguidade, o império romano tinha em contra partida os bárbaros, que apesar de não serem definidos como nação homogênea, eram temidos pelos romanos. Mais claramente, podemos ver que Portugal e Espanha eram as duas nações que dominavam. Outras como Inglaterra e Holanda, França e Inglaterra e mais recentemente EUA e Rússia.
Hoje não podemos perceber claramente em que ponto estão definida a característica de quem é quem. A China está se preparando como uma forte candidata a uma grande potência. Os EUA está a ponto de perder sua hegemonia econômica. E agora com essa tal de globalização, nada é certo. O Destino Manifesto é o pensamento que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Esse papo de nação "eleita" já foi coisa de um passado fora de um contexto atual pois, até mesmo a religião não passa hoje de algo mais científico do que místico.
Acredite ou não mas um colapso econômico hoje de igual proporção como o ocorrido em 1929 nos EUA, jamais o erguerá de suas cinzas. Nem se seu símbolo de uma águia poderosa fosse transformada de uma fênix erguida das cinzas.
Em 1821 o senador por Massachusetts, Edward Everett, demonstrando o pensamento estadunidense sobre os seus vizinhos da América Latina declarou: (sic)..."Nem com todos os tratados que possamos fazer, nem com todo o dinheiro que emprestarmos, poderemos transformar seus Bolívares em Washington".
Quando os estadunidenses referem-se a si mesmos como americanos somente repetem a frase mais conhecida do presidente James Monroe, proferida no congresso estadunidense em 1823: "A América para os americanos (estadunidenses)". A esta linha de pensamento denominou-se Doutrina Monroe, que é seguida até a atualidade.
A doutrina Monroe consistiu basicamente em três questões: