HISTÓRIA E FILOSOFIA

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

LÍDERES E LIDERADOS - UMA OPÇÃO OU UMA CONDIÇÃO?

Átila foi um importante conquistador do século 5, famoso pelos ataques que comandou contra o Império Romano. Ele era chefe dos hunos, um povo nômade de origem mongólica. "Átila parece ter sido um comandante astuto e de grande habilidade. Sob sua liderança, os hunos dominaram e aterrorizaram vastas áreas da Europa e da Ásia", afirma o historiador inglês John Warry. (Site: Mundo Estranho)


Sempre na história da humanidade haverá líderes e liderado. O líder é sempre uma figura forte e imparcial nas suas ações e mantém seu controle emocional equilibrado ao ponto de demonstrar uma certa "frieza" nas ações. Há líderes que se fazem líderes e há líderes que os outros os fazem dele um líder. Iniciativa, prontidão, atitude, maturidade, resiliência, são atributos de um líder, que mesmo sem compreender alguns desses termos em sua concepção rigorosa do termo pratica-os como se os soubesse. De fato, ele sabe e age como tal, mas como na psicologia mesmo diz que "o que age como conhecimento de procedimento ou grande habilidade e o faz sem saber como". 


Líder do regime mais fechado do mundo, o coreano Kim Jong-il viu neste ano aumentarem os rumores de que deixará o cargo por causa de um derrame sofrido em 2008. Ele está desde 1994 no poder, quando herdou o cargo do pai, Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte comunista, em 1948. O mais provável sucessor é o filho mais jovem, Kim Jong-un, de 26 anos

Na história da humanidade muitos homens tornaram-se líderes. Uns para o próprio benefício, outros pelo benefício do próximo. A natureza e o exercício da liderança tem sido objeto de estudo do homem ao longo da sua história. Bernard Bass (2007) argumenta que "desde sua infância, o estudo da história tem sido o estudo dos líderes - o quê e porquê eles fizeram o que fizeram".[1] A busca do ideal do líder também está presente no campo da filosofia. Platão, por exemplo, argumentava em A República que o regente precisava ser educado com a razão, descrevendo o seu ideal de "rei filósofo". Outros exemplos de filósofos que abordaram o tema são Confúcio e seu "rei sábio", bem como Tao e seu "líder servo".
Acadêmicos argumentam que a liderança como tema de pesquisa científica surgiu apenas depois da década de 1930 fora do campo da filosofia e da história. Com o passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderança evoluíram de teorias que descreviam traços e características pessoais dos líderes eficazes, passando por uma abordagem funcional básica que esboçava o que líderes eficazes deveriam fazer, e chegando a uma abordagem situacional ou contingencial, que propõe um estilo mais flexível, adaptativo para a liderança eficaz.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

EUA - A QUEDA DE UM IMPÉRIO

Esta pintura (cerca 1872) de John Gast chamada Progresso Americano é uma representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada como Colúmbia, (uma personificação dos Estados Unidos do século XIX) carregando a luz da "civilização" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabos telégrafo por onde passa. Há também Índios Americanos e animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem.

Sempre existiram duas forças principais na natureza que basicamente podemos distingui-las e separá-las facilmente por seus antagonismos distintos, por exemplo, positivo-negativo, bem-mal, vida-morte, sim-não, oculto-revelado, etc. Em todos os sentidos essas duas definições ou direções, são claras e distintas. Mas quando tratamos de poder político e econômico? Podemos ter essa distinção efetivamente verificável? Uma nação por exemplo, pode ser uma dessas forças? Pode existir apenas duas nações no mundo que controlam o resto? Bom, ao olharmos para o passado podemos dizer que sempre foi assim. Na Antiguidade, o império romano tinha em contra partida os bárbaros, que apesar de não serem definidos como nação homogênea, eram temidos pelos romanos. Mais claramente, podemos ver que Portugal e Espanha eram as duas nações que dominavam. Outras como Inglaterra e Holanda, França e Inglaterra e mais recentemente EUA e Rússia. 

Hoje não podemos perceber claramente em que ponto estão definida a característica de quem é quem. A China está se preparando como uma forte candidata a uma grande potência.   Os EUA está a ponto de perder sua hegemonia econômica. E agora com essa tal de globalização, nada é certo. Destino Manifesto é o pensamento que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Esse papo de nação "eleita" já foi coisa de um passado fora de um contexto atual pois, até mesmo a religião não passa hoje de algo mais científico do que místico. 

Acredite ou não mas um colapso econômico hoje de igual proporção como o ocorrido em 1929 nos EUA, jamais o erguerá de suas cinzas. Nem se seu símbolo de uma águia poderosa fosse transformada de uma fênix erguida das cinzas.



Em 1821 o senador por Massachusetts, Edward Everett, demonstrando o pensamento estadunidense sobre os seus vizinhos da América Latina declarou: (sic)..."Nem com todos os tratados que possamos fazer, nem com todo o dinheiro que emprestarmos, poderemos transformar seus Bolívares em Washington".
Quando os estadunidenses referem-se a si mesmos como americanos somente repetem a frase mais conhecida do presidente James Monroe, proferida no congresso estadunidense em 1823"A América para os americanos (estadunidenses)". A esta linha de pensamento denominou-se Doutrina Monroe, que é seguida até a atualidade.
A doutrina Monroe consistiu basicamente em três questões:
  • A não intervenção nos assuntos internos da América por países europeus.
  • A não criação de novas colônias por países europeus na América.
  • A não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e suas colônias [1].