"O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos quando afastado da lei e da justiça, pois a injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nasce dotado de armas para serem bem usadas pela inteligência e pelo talento, mas podem sê-lo em sentido inteiramente oposto. Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é o mais impiedoso e selvagem dos animais, e o pior em relação ao sexo e à gula"
Aristóteles - "Política", 1252 b.
Podemos colocar em primeiro lugar todos os conceitos e atributos existentes em relação ao comportamento humano, tais como, justiça, amor, sabedoria, etc.,como também todas estruturas organizacionais como religião, política e outros. Mas o próprio homem é o centro da questão, sempre será. O humanismo tal como surgiu no final da Idade Média, foi um momento de uma importante elevação para o homem. A busca pelos clássicos da filosofia e a partir daí uma nova perspectiva entra em cena, ou seja, o homem rompe com a teologia e daí em diante passa a ser o centro da questão.
No Renascimento, vemos um fenômeno histórico. O homem busca sua identidade, agora mais independente. A Igreja, antes detentora das regras, começa a entrar numa espécie de "revisão", não dela própria, mas pelo próprio homem. Agora o teocentrismo deixa aos poucos sua referência e ponto de discussão e dá lugar ao antropocentrismo. Em fim, o homem sempre será o centro de toda questão, até mesmo o existencialista que no século XX norteou e norteia alguns segmentos da sociedade, pode ser considerado esse humanismo que substitui Deus e põe o homem no seu devido pedestal da discussão filosófica.
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