HISTÓRIA E FILOSOFIA

domingo, 13 de fevereiro de 2011

EGITO: LIBERDADE E INCERTEZAS


     O mundo viu nos últimos dias uma nação que foi protagonista na história de vários feitos históricos, conquistas, riquezas e guerras. Agora, a terra dos faraós, a nação que tem como uma "praça cosmopolita" uma das sete maravilhas do mundo antigo passa a ser a protagonista de uma anarquia contra uma ditadura, que durante 30 anos manteve seu povo como meros fantoches. Ou  como nos países latino-americanos em situações semelhantes as que ocorreram nas américas nos anos 70. Enquanto naquele tempo muitos aqui se libertavam, lá era escravisada. O Egito, um país que tem seus personagens nos livros sagrados, onde matemáticos, astrônomos e cientistas foram buscar conhecimento e até mesmo o próprio Cristo se refugiou e  que teve sua religião, ciência, política e escravidão registrada nas páginas da história e que, agora o mundo vê com outra imagem. Nesta semana, o mundo viu, aquela nação, rica no passado, hoje uma nação pobre e assolada por uma ditadura moderna e liberta pelo esgotamento de tolerância de seu povo. Agora é sempre um futuro incerto. Festa na libertação, angústia na tragetória, assim foi também nos países onde esses tipos de reação criou-se uma expectativa de melhorias, onde hoje vemos que não é bem assim liberdade é uma contínua busca.  Como dizia Mahatma Gandhi: libertarei primeiro de mim mesmo, só depois a Índia pode ser liberta. De fato, a índia só veio ter seus momentos de liberdade, após 1950 com sua e considerada a maior constituição do mundo. 
     Como tudo na história tem algo para nos mostrar e ensinar, só resta saber quando de fato um país que ao se livrar de uma ditadura militar, ficará até quando presa a uma ditadura social e econômica, exemplo disso o próprio Brasil, Argentina, Chile, etc. Ou será que, como diz Jean-Jacques Rousseau, na introdução de O Contrato Social: "O homem nasceu livre, e não obstante está acorrentado em toda parte. Julga-se senhor dos demais seres sem deixar de ser tão escravo como eles." Eis aí uma sentença bem atual. Vamos ver até quando revoltas só servirão de exemplos.

Por: Jander L de Souza

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