HISTÓRIA E FILOSOFIA

terça-feira, 16 de agosto de 2011

ARGENTINA E INGLATERRA - UMA GUERRA QUE MARCOU OS ANOS 80


"General Leopoldo Galtieri 1926-2003." 
Em seu governo, decidiu-se pela invasão das Ilhas Malvinas, território sob ocupaçãobritânica desde o século XIX. O resultado foi a chamada Guerra das Malvinas, que terminou com a derrota da Argentina, e o saldo oficial de 649 mortos do lado argentino e 258 do lado britânico. A derrota na guerra precipitou o final da ditadura militar argentina.

Guerras e conflitos entre nações sempre foram fatos que marcaram a humanidade no campo moral. Principalmente quando entre eles algo não anda bem politicamente. Este era a condição em que se encontrava a Argentina em 1982 quando nosso vizinho entrou em guerra contra a Inglaterra. A Argentina até então mergulhada numa ditadura militar que para conseguir prestígio e aprovação do povo, toma a iniciativa de conquistar as ilhas Malvinas, arquipélago situado a cerca de 500 quilômetros da costa argentina.  Em 2 de abril de 1982, o general Leopoldo Galtieri, na época à frente da junta militar que governava a Argentina desde 1976, anunciou a decisão do país de tomar posse das Ilhas Malvinas. A grande maioria dos argentinos, que estava cansada dos problemas domésticos, entre eles a escalada da inflação, do desemprego, as pressões dos sindicatos e dos partidos políticos, que pressionavam o governo militar para que fossem convocadas eleições, reagiu com entusiasmo e, em alguns casos, até mesmo euforia. Cientes do clima de insatisfação que predominava no país, os militares usaram o conflito com o Reino Unido para desviar a atenção da crise interna e como uma última cartada para tentar permanecer no poder.

Mas a estratégia foi desastrosa. Após o histórico discurso de Galtieri na sacada da Casa Rosada, a primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, cortou relações com a Argentina e mobilizou a Marinha britânica. Três semanas depois, a guerra começou. Para os militares argentinos, que chegaram primeiro às ilhas e pretendiam recuperar as Malvinas via uma negociação diplomática, foi uma reação inesperada e uma guerra trágica, já que o país não tinha a menor condição de enfrentar o poder bélico dos britânicos. Em 3 de maio de 1982, os argentinos sofreram um dos piores ataques da guerra quando foi afundado o destróier Belgrano, com mais de mil marinheiros a bordo, dos quais morreram 323. Durante o conflito, o governo britânico contou com o apoio dos Estados Unidos, França e até mesmo do Chile, na época governado pelo ditador Augusto Pinochet.

Os militares argentinos enviaram 12 mil homens às ilhas, sem equipamento nem preparação adequados para uma guerra que finalmente terminou em 14 de junho, após 74 dias de combates. A vitória reforçou a popularidade de Thatcher e precipitou o fim da ditadura argentina. Para os soldados argentinos que conseguiram voltar para casa, a vida depois das Malvinas representou outra tragédia: cerca de 270 veteranos que sobreviveram ao conflito se suicidaram. O saldo de mortos é de 649 soldados argentinos - segundo informações dos veteranos - e 255 britânicos (segundo dados publicados pela imprensa argentina).

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